Há uma gíria somente joséense (nativa de São José dos Campos) que se chama castelar. Castela bem quem constrói altos castelos de areia: fantasia com desenvoltura ou oferece mentiras à sociedade. Não tente castelar em São Paulo, ou em Varginha, ou em Londrina, na expectativa de ser reconhecido. Ouvi falarem "sussa" em minha primeira mudança para São Paulo, ouvi dizerem que tal pessoa estava "sussa" enquanto eu deduzia corretamente que a pessoa que estava "sussa" estava muito bem sossegada, embora alguém, enquanto aquela pessoa estava "sussa", lhe atribuísse essa adaptação adjetiva um pouco constrangedora. O fato é que ninguém sabe ao certo como as gírias se propagam. A título de nada ou de rigorosa pesquisa científica comecei a lançar novas gírias no meu círculo comunitário, na esperança de uma possível verberação estadual. O que desejo pedir é o seguinte: caso alguém em Caçapava ou em Diadema venha a dizer que o desenrolar da economia mundial está em estado de choupana, façam-me saber.
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2 comentários:
haha gírias joseenses são as piores, ninguém entende. O pior é que fica no subconsciene, quando vc menos espera solta uma dessas e todo mundo fica te olhando com cara de interrogação...
Em minha andanças virtuais, eis que chego aqui. "Cliquei" você quando fui mandar recado no orkut para o Paulo Grangeiro (e seu recado estava logo abaixo), ele é meu professor.
Já ouvi esse "castelar" alguns pares de vezes. Já até falei hauhauahu!
Saudações joselitas,
Daniela.
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